sexta-feira, 22 de julho de 2011

Prazeres ilícitos

“Mantém-te distante da inveja, pois assim como o fogo queima a lenha, a inveja consome as boas ações.” (Textos Islâmicos)

 Há certas ocasiões em que o silêncio é sempre a melhor resposta, especialmente quando se trata de coisas tão mesquinhas e banais, a melhor atitude é mesmo a indiferença. Porém, há dias em que uma das maiores e admiráveis virtudes do ser humano chega ao limite e transborda, a paciência. Apesar de considerar a paciência uma virtude preciosa não discorrerei sobre ela neste momento, me aterei a falar de outro sentimento, que também se atribui ao ser humano, a inveja. Segundo o Dicionário Aurélio, 1: Sentimento de desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem; 2: Desejo violento de possuir o bem alheio. A inveja é um sentimento desprezível, vergonhoso, pequeno, vil, mas que possui um poder imensurável de destruir. Destrói relações, destrói a harmonia no trabalho, destrói a paz de espírito, consome a alma, se transforma em ódio, corrói o espírito, empobrece a alma e torna o ser humano infeliz e solitário. Asseguro que a maldade da inveja não tem limites e muitas pessoas utilizam-se da mediocridade da inveja em detrimento de outras, todavia, percebo que a inveja é um sentimento advindo de pessoas fracassadas que não tiveram competência e capacidade para realizar o que o outro conseguiu, uma vez que o que elas realmente desejam é ocupar o lugar da "vítima". O invejoso não tem felicidade e nem a encontrará, a inveja arrancará todas as possibilidades de prosperidade, o invejoso nunca encontrará paz interior, não terá harmonia nas relações nem a confiança das pessoas ao seu redor. Definitivamente, são dignos de lástima!  

Patrícia Morais

REFLEXÃO:

“O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes, e que têm como contraveneno: a caridade e a humildade.”
(Allan Kardec)

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